Saturday, December 30, 2006

Adeus ano velho...já vai tarde!

Hoje ainda é dia 30 e já estou com
brotoeja só de pensar que amanhã
terei de ficar acordada em algum lugar
assistindo ao show da virada do Faustão
esperando dar meia-noite e ir dormir 1 hora da
manhã...humpf!!
Queria sumir nessa época do ano e voltar só no dia
02 de janeiro quando tudo isso já tivesse passado.

Sunday, December 10, 2006

Manga


Ontem fomos roubar manga
Roubar manga e milho verde
é como caçar para comer:
não é crime nem pecado!

Wednesday, December 06, 2006

Do contra


Só porque eu falei que não chovia....

Sunday, November 26, 2006

Um conto de amor rasgado

Amou-o desde a primeira vez que o viu. Mas viviam longe um do outro. Durante anos cruzaram montanhas, mares e oceanos para se ver.
Quando finalmente puderam viver perto, nunca mais se encontraram.

Thursday, November 16, 2006

Os dias

Os dias andam tão surreais que não me espantaria se , de repente, me deparasse com um unicórnio no jardim comendo as rosas brancas.
Cortar os pulsos só pra ver se a morte é como acordar de um sonho.
"A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela irá me beijar" (Raul Seixas)

Friday, November 10, 2006

Pô, qual é?


DEIXA O HOMEM TRABALHAR!

Monday, October 23, 2006

Tenho pena dos cachorros!

Hoje vi um cachorrinho em exposição
E fiquei pensando como deve ser triste
ser um cachorro de raça!
Fosse um vira-lata e estaria em
liberdade correndo e pulando ao sol!

Wednesday, October 18, 2006

Não sei por que pensei nisso hoje!

As palavras mais feias do mundo são:
regozijo e galardão!

Monday, October 16, 2006

A metamorfose

O texto abaixo é da Carol, do Colégio Parigot, de Marialva-PR.

A metamorfose

Certa manhã, ao despertar de sonhos intranqüilos, Gregor Samsa viu-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso. Estava deitado sobre suas costas duras como couraça, e ao erguer um pouco a cabeça viu seu ventre marrom, abaulado, dividido em saliências arqueadas em cima do qual o cobertor, quase escorregando, mal se mantinha. As suas muitas pernas lastimavelmente finas em comparacão dom a largura de seu corpo, tremulavam desamparadas diante dos seus olhos.
- O que aconteceu comigo? - Pensou. Não era um sonho. ( Franz Kafka)
Apesar do sol nascendo forte, transportando da janela para o seu corpo, ofuscando sua visão, apesar do cheiro de vida e do vento que o tocava, isso não poderia estar acontecendo, só poderia ser um sonho, mesmo ele, sendo um cientista muito reconhecido e bem sucedido, sabia que isto era contra as leis da natureza.
Tentou descer de sua cama, mas então descobriu que podia voar, e com isso alcançou o seu espelho sem muito esforço. Não se conteve e gritou. Para ele seu grito ecoou por todo o quarto, mas certamente ninguém poderia ouvi-lo. Porém, nesse instante, sua mãe bateu na porta do quarto:
- Gregor, você ainda está aí? perdeu o juízo? já são quase oito horas e seu assistente já lhe trouxe os ratos e baratas para seu teste.
Gregor congelou. O que poderia fazer agora? a sua mãe o reconheceria? o que aconteceria se fosse confundido com alguma de "suas baratas"?
Pensou rápido. A primeira idéia que lhe ocorreu foi se esconder em cima da luz, e isto fez, ao mesmo tempo em que percebia que sua mãe fora buscar uma chave para poder entrar em seu quarto.
O trinco virou e ele viu a sombra de sua mãe:
- Filho! Querido! Onde está? por onde saiu que eu estou acordada desde às cinco horas da manhã?
Sua mãe saiu do quarto com uma expressão confusa e supôs que ela estava indo telefonar para o seu laboratório ou para seu celular.
Algum tempo depois percebeu que o clima da casa estava mais alvoroçado, todos pareciam ter percebido sua ausência e estavam tomando providências para localizá-lo. Nesse instante, a porta do seu quarto se abre, sua mãe novamente entrou observando-o detalhadamente como se nunca tivesse entrado ali antes. Olhou devagar para o teto e avistou:
- Roberto! Por favor, me traga um veneno! Tem uma barata asquerosa aqui e preciso matá-la para buscar alguma pista no quarto do meu filho.
- Sim, senhora- respondeu Roberto- Só preciso achá-lo...
Gregor não poderia ser morto pela própria mãe e antes que não tivesse mais tempo de vida e para o pavor daquela única senhora que se encontrava ali naquele quarto, ele voou e pousou rapidamente sobre a mão dela como um último adeus e saiu voando pela janela. (Carol)

Friday, September 08, 2006

Um dia de setembro

6, 5, 4 , 3, 2 , 1.......Booooooom!!!
Sou meu próprio Osama bin Laden
Destruí as torres gêmeas do meu interior
Meu World Trade Center está em ruínas
Quanto tempo será preciso para reerguê-lo?
Quanto tempo será preciso para esquecer?

Friday, September 01, 2006

Thursday, August 24, 2006

A mais nova moradora do pedaço

Há mais ou menos um ano eu escrevi um post falando que minha cachorra havia criado uma cadelinha, a Meg. Uma semana depois ela morreu. Tinha nascido muito fraquinha. Sábado ela criou novamente, dessa vez um cachorrinho e uma cadelinha. Infelizmente o cachorrinho não sobreviveu, tadinho! Mas a feminha está firme "crescendo em graça e beleza"!ahahaha
Quando ela crescer um pouquinho tiro uma foto pra colocar aqui. Essa vai se chamar Laka. É sempre assim, tenho que escolher um nome fácil para a Tati falar. "Laka" é bonitinho!

Tuesday, July 25, 2006

"Sem trabalho eu não sou nada"

"Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade" (Legião Urbana, A tempestade)

Acho interessante essa música. Acredito que todo trabalho tem seus aspectos positivos e negativos. Quando o lado ruim é muito superior, é porque está na hora de buscar outros horizontes. Existe um autor, não me lembro bem, que dizia que o ideal é fazer o que se gosta. Assim, você nunca trabalharia, estaria sempre se divertindo. Acho utopia! Impossível uma pessoa gostar de tudo o que ela faz no seu emprego, 100% o tempo todo. Sempre há uma chateação.
No meu trabalho, não gosto das reuniões. Sinto que subestimam nossa capacidade, não nos deixam aproveitar o tempo com algo que seja realmente importante. Mas quando estamos na sala de aula, aí sim. Aí, nem é trabalho.

Wednesday, July 19, 2006

"Alguma coisa acontece no meu coração..."

Não dá pra não acontecer nada no coração se você vai pra São Paulo. A maior cidade da América Latina vai sempre causar uma reação positiva ou negativa, ou ambos. Tinha uns treze anos, acho, quando fui para lá a primeira vez. Era tudo de bom Sampa naquela época. Me lembro que andava livremente, sem medo algum, sozinha, de norte a sul, de leste a oeste. Anos depois quando voltei lá já me sentia amedrontada. Coisas da mídia, talvez. Ou essa fase da vida na qual passamos a ter medo de tudo.
Não sei o que vou sentir dessa vez. Espero que apenas coisas boas.

Tuesday, July 11, 2006

"Como o pensador, de Rodin, meu sonho é o ócio"

Quando eu era mais idiota que atualmente, escrevi um poema que começava assim. Por que diabos achei que "O pensador" tinha algo a ver com ócio? Era super cult meu poema. Falava até de Salieri e Mozart.
Tempo ocioso(nem tão ocioso assim) pede leitura e filme. Já iniciei a leitura de On the road. Li o prefácio e mais algumas páginas. Já deu pra ter uma idéia exata do tipo de literatura que é. Tem o formato de relato, pois é a história de um personagem que atravessa o país americado rumo ao oeste. Não é, certamente, uma grande literatura, mas é bacana conhecer pra ver qual o motivo de tanto oba-oba. Tá certo, algumas coisas são impossíveis de serem lidas, Paulo Coelho, por exemplo. Nem como todo oba-oba do mundo. De qualquer forma, On the road está sendo um leitura prazerosa. Não vai chegar ao ponto de me fazer fugir de casa, isso não.

Hoje vi um clipe de Quando um homem ama uma mulher e fiquei com saudade do fofo do Andy Garcia(não, eu não disse isso). Loquei esse e mais dois: Crônicas de Nárnia, pela milésima vez e A guerra dos winters, vencedor de muitos prêmios. Uma semana e meia não vai ser suficiente.

Friday, July 07, 2006

On the road e Keane: a espera

Há meses venho procurando uma música, mas não fazia a mínima idéia de quem poderia ser. Ouvi uma banda tocando no Havana`s. Só sabia que a banda tocava Radiohead, Coldplay e Green Day. Mas já tinha ouvido quase tudo dessas três e nada.
Acontece que graças ao meu sexto sentido achei. Estava lendo um blog que comentava sobre Keane e Muse. Como o autor dizia que eles eram considerados cópias dos três citados acima, tive a certeza de que encontraria. Fui ouvir hoje e não era justamente a primeira música? Indescritível essa sensação de encontrar algo perdido ou desejado há muito tempo, como um livro, uma música...
Com On the road, livro de Jack Kerouac aconteceu algo semelhante. Agora é só curtir até enjoar.

Tuesday, July 04, 2006

Quem diria!


A Alemanha foi desclassificada pela Itália. Tá, eu também achava que a copa estava comprada, e daí? Com a seleção brasileira jogando daquele jeito, queria que pensasse o quê? E pode não ter sido feita pra Alemanha ganhar, mas que explicação então para que aqueles bananas brasileiros tenham jogado daquela maneira? Seja o que for que tenham negociado para fazer isso, espero que não tenham se esquecido de que tudo tem um preço. Serão lembrados para sempre como os "cagões" da copa de 2006.

Saturday, July 01, 2006


Novela América, Tião Higino, boi bandido, rodeio, enfim, toda essa coisa country nunca fez meu tipo. Mas de algumas músicas eu até gosto. Por exemplo, Close the door lightly when you go, que o Renato Russo canta no The stonewall celebration concert. Gosto também de Standing outside the fire, com Garth Brooks. Só não sabia que ela tinha um clipe tão emocionante. Descobri essa semana. Mostra um garoto com síndrome de down que quer participar de uma corrida, mas faz a inscrição para concorrer com os "normais". Todos estão contra, apenas sua mãe o apóia. Não vou contar o final, mas é lindo.

Life is not tried, it is merely survived
If you standing outside the fire.

Wednesday, June 07, 2006

Copa na Alemanha ou copa da Alemanha?

Assistir à copa do mundo pensando que ela possa estar vendida para Alemanha, a exemplo do que aconteceu na França, é o mesmo que ver filme pensando que as câmeras estão lá.
Não tem graça nenhuma. Aliás, faz um bom tempo que esporte deixou de ter graça. Virou pura grana.
Enquanto isso:
Nos dias dos jogos da seleção, bancos, repartições públicas, escolas, enfim, tudo deve parar de funcionar. Ninguém vai se lembrar dos mensalões, das greves do funcionalismo, de todos os problemas que assolam o país. A preocupação é única e exclusiva com as bolhas dos pés do milionário Fenômeno(quanto vai ganhar pra amarelar de novo?)
Deve ser por isso que querem a Copa a cada dois anos.
Sinceramente, amo futebol. Jogar, assistir...mas certas coisas me causam enjôo. Dá uma vontade de nem assistir a essa palhaçada, assim como faço com jogos do Corinthians.

Sunday, June 04, 2006

je suis le meilleur


Resolvi que vou aprender a ler em francês, pois um dia quero fazer a prova de doutorado na UEL. Mesmo que não vá cursar depois, porque não serve para nada além de fruição. E como não quero gastar nenhum tostão furado em estudo, parti para o autodidatismo. Entrei no site do Le monde, imprimi notícias, entrei em blogs em francês. Tô amando muito tudo isso. O problema é quando a questão é música francesa. Eita povo que não sabe fazer música, hein? Ou dei azar nos lugares em que procurei? Pra ser sincera só encontrei dois álbuns que achei legais : da Celine Dion, Live in Paris e 1 fille & 4 types.

Vamos lá, comigo:

"Allons enfants de la patrie le jour de glorie est arrivé...

Em tempo: cobrar leitura em outro idioma em mestrado e doutorado é puro protocolo.
Se usei um texto em inglês no mestrado, foi muito.

Tuesday, May 23, 2006

Parodiando Bandeira

Ontem vi uns bichos
jogando lixo no parque
Quando desembrulhavam alguma coisa
nem pensavam, nem hesitavam
Jogavam no chão

Os bichos não eram cães
Não eram gatos, não eram ratos.
Os bichos, meu Deus, acho que eram porcos mesmo!

Friday, May 19, 2006

Poesia e fruição

Poesia, musicalidade, ritmo, pura fruição sem nenhuma preocupação em entender. Plagiando Clarice, não se preocupe em entender, ler poema ultrapassa todo entendimento.

Receita de olhar

Roseana Murray

Nas primeiras horas da manhã
desamarre o olhar
deixe que se derrame
sobre todas as coisas belas
O mundo é sempre novo
e a terra dança e acorda
em acordes de sol

Faça do seu olhar imensa caravela.
............................................................
Meu avô
Manoel de Barros


Meu avô dava grandeza ao abandono
Era com ele que vinham os ventos a conversar
Sentava-se o velho sobre uma pedra nos fundos
do quintal
E vinham as pombas e vinham as moscas conversar
Saía do fundo do quintal para dentro da casa
E vinham os gatos a conversar com ele
Tenho certeza que o meu avô enriquecia
a palavra abandono
Ele ampliava a solidão dessa palavra
E as borboletas se aproveitavam dessa amplidão para voar mais longe
Só o silêncio faz rumor
no vôo das borboletas.

Friday, April 28, 2006

A palavra nunca

Terminei de ler A brincadeira e comecei A palavra nunca, um livro de contos de Eric Nepumuceno. Nunca havia nada dele e acabou sendo uma surpresa boa, pois sua narrativa é deliciosa, enredos não lineares e o melhor de tudo, ele é sintético. O conto O último provocou em mim fortes reações e os demais me fizeram refletir, viajar, enfim, literatura de primeira. Ainda falta um pouquinho pra terminar. Nesse ritmo de leitura acho que vou ultrapassar novamente a média francesa de 14 livros no ano. Eu chego lá.

Wednesday, April 12, 2006

Essa cor que azuleja o dia...



Hoje o dia está tão lindo que chega a dar raiva. Legal essa frase! É do livro Um táxi para Viena d'Áustria, de Antônio Torres. Na verdade, o narrador está se referindo ao Rio de Janeiro e eu, ao dia mesmo. Meu primeiro contato com essa obra foi na aula de literatura contemporânea, do professor Simon, na UEL. Na época, estudávamos o pós-moderno. Uma bobagem, como dizia meu outro professor. Reencontrei-o (o livro) na biblioteca do colégio e resolvi pegar para lê-lo. Escrito em 1991 o romance tem um certo aspecto dos blogs atuais devido à fragmentação que apresenta. Meio deprê também, como toda boa literatura.

Paralelamente estou lendo A brincadeira, de Milan Kundera. Gosto muito desse autor tcheco. No começo achei que não ia conseguir lê-lo inteiro, pois não me agrada romances que têm aspectos políticos. Por exemplo, não gosto da literatura brasileira da década de 70 e suas narrativas sobre ditatura militar. Acho um porre. Mas Kundera, aos poucos conseguiu me conquistar.

Monday, April 10, 2006

Deu no Pinga Fogo

Um homem é assassinado à pauladas.
Um grupo de teatro vai apresentar a Paixão de Cristo.
Cristo carregou a pesada cruz de madeira em que iria ser
crucificado. No caminho, ia apanhando até sangrar.
Pra ajudar, uma coroa de espinhos na cabeça.
O mundo anda tão violento, não é?

Wednesday, March 29, 2006

Eita Mario Quintana...


Mario Quintana é o fodão da literatura brasileira. A frase dele de hoje é a seguinte:

"Enforcar-se é levar muito a sério o nó na garganta". ( Ou algo parecido)

Hoje estou me sentindo assim. Não a ponto de, mas tá foda.

Pra relaxar, natação!

Thursday, March 23, 2006

Nós na fita...


Carina, Tati Quebra e Eu no jogo contra Denver.

Fotos



Após inúmeras tentativas, consegui postar foto. E claro, escolhi o amor da minha vida. Meu cãozinho Gad. Não é lindo?

Thursday, January 12, 2006

Sun of the beach!


Cheguei da praia dia 08. Estava o de sempre. Viajar mais de 500 km pra ficar com areia grudando no corpo, ter de se besuntar com aquela coisa gosmenta, um calor acima do tolerável. Além do estresse costumeiro quando se está fora de casa por mais de três dias. Só valeu a pena porque a Tati ficou feliz da vida. Aí compensa tudo.
Pra completar o programa de índio, visita ao sítio. Aparecida do Oeste. Sabe aquelas cidades que ignoraram o tempo? As cidades mortas da obra de Autran Dourado? Bem assim.
Essa é a época das férias de que mais gosto. Já acabou toda a chatice do fim do ano, já vai dando uma vontadezinha de voltar a trabalhar(mas eu fico bem quietinha esperando passar), enfim, a vida vai voltando ao normal. Quero aproveitar os dias que faltam pra assistir a alguns clássicos do cinema que ainda não vi, como Casablanca, por exemplo. E também quero ler um clássico. Hoje vou ao sebo procurar alguma coisa. Será que encontro clássicos num sebo? Bem, vou tentar.

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