Wednesday, June 22, 2016

Dulce Pontes

Há muitos anos, uma amiga veio de Portugal e me trouxe de presente um CD da Dulce Pontes. Como eu já era da bad, amei essa voz, essa melodia impressionante. Naquela época eu ostentava um incrível discman. Ah, molecada, o discman era demais! Exceto que o CD riscava e começava a pular. Esse álbum da Dulce foi um daqueles casos em que se gosta de todas as faixas, sem exceção. Ouvi horrores!



Wednesday, June 08, 2016

Autorretrato (Inspirado em Adriana Calcanhotto)


Autorretrato

Sou de Marialva. Amo a Tunísia. Conheço a Alemanha, a Itália e a França, mas só os aeroportos. Hahaha. Gostaria de conhecer outros países, mas lugares bem diferentes daqueles que todo mundo gosta: queria ir para a Rússia, para países nórdicos, para o Nepal, Índia, Venezuela...e por aí afora. Sei dizer não. Sempre me recordo do nome das pessoas. Nem sempre gosto de ouvir música. Às vezes ouvir música me enche o saco. Gosto de roupas simples e atuais. Amo cozinhar coisas diferentes. Gosto de experimentar comidas e bebidas diferentes. Amo Ricardo Darín. Adoro ajudar as pessoas. Não me irrito com facilidade. Amo cores, principalmente o azul. Gosto de todo mundo com quem trabalho. Sou pontual. Paro no sinal vermelho e uso cinto de segurança. Amo comprar livros. Às vezes dou esmolas. Amo Keane. Sei pedir desculpas. Baixo filme e música. Não guardo mágoas. Amo meus cachorros, atualmente o Frederico Guilherme IV da Prússia e a Juno. Moro no Conjunto João de Barro, vulgo Jandi, numa casa cor de burro quando foge. Amo Miró. Nao curto músicas antigas. Amo Diego Rivera. Gosto de lavar roupa. Gosto de ficar sozinha. Torço pelo Corinthians, mas descurti horrores o futebol quando me dei conta do seu aspecto capitalista. Gosto de jogar cartas, mas só com meu amor. Adoro jogar futebol. Ainda jogo futsal, mas campo não mais. :( Amo natação, mas parei. Pratico corrida e ioga. Amo Gabriel Garcia Marquez e Philip Roth. Bebo café o dia todo. Não gosto de verão. Minha mãe dizia que eu era desorganizada. Teria orgulho de mim hoje. Detesto roxo. Amo Carlos Drummond de Andrade. Adoraria saber tocar um instrumento musical. Tenho olhos lindos. Tive uma imitação do Diego Rivera. Guardo o nome de todos os meus alunos. Amo filmes europeus, indiano, iraniano, etc. Amo Akira Kurosawa. Gosto de Apichatpong Weerasethakul. . Não gosto de etiqueta. “O que eu não gosto é do bom gosto”. Sou um pouco sociável. Sou hipocondríaca. Tenho medo de morrer. Adoro pão sírio. Meus amigos dizem que sou divertida. Amo Dostoiévski. Já li quase tudo que ele escreveu. Amo cerveja e vinho. Durmo o suficiente. Adoro gente doida. Detesto gente deslumbrada. Adoro azuis. Já fumei narguile, mas engasgo com a fumaça. (Meu namorado ri. Hahaha) Nunca quis ter filhos. Minha primeira escola se chamava Vicente Machado. Detesto velharias. Acho que eu mudo muito. Aprendi a entender as pessoas. Ainda vou conhecer Moscou. Tenho pena dos cachorros da rua. Amo ler. Quero dar aulas melhores. Quero saber pra que serve dar aula. Amo escrever diários. Calço 35. Adoro praia, mas não sol e areia. Amo Matisse. Eu sempre digo sim. Eu gosto de dar aulas. Queria fazer trekking nas chapadas. Tentei acampar, mas me dei mal. Sou generosa em demasia. Tenho um amor há quatro anos, um tunisiano. Gosto de fazer selfie. Amo fotografia. Amo gente irreverente. Amo Autran Dourado. Já pesquisei a morte em Autran Dourado. Fiz Ciências Sociais e me apaixonei. Pena que não consigo concluir. Amo viajar. Amo minha família. Curto música clássica. Amo trekking e hikking. Dizem que eu mudo muito.  

A insustentável leveza do ser- Milan Kundera

Li este livro há muitos anos. Eu estava no meio da leitura de um do Philip Roth quando Kundera saltou da estante e pulou no meu colo. Não pude fugir.

"O eterno retorno é uma ideia misteriosa, e Nietzsche com essa ideia, colocou muitos filósofos em dificuldade: pensar que um dia tudo vai se repetir tal como foi vivido e que essa repetição ainda vai se repetir indefinidamente! O que significa esse mito insensato?"(página 9)


"Tomas deu volta à chave e acendeu o lustre. Ela viu duas camas, uma junto à outra e, junto a uma delas, uma mesa-de-cabeceira com um abajur. Uma grande borboleta, assustada com a luz, fugiu e ficou esvoaçando pelo quarto. Lá de baixo chegava o eco amortecido do piano e do violino.(página 314)



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