Friday, April 28, 2006

A palavra nunca

Terminei de ler A brincadeira e comecei A palavra nunca, um livro de contos de Eric Nepumuceno. Nunca havia nada dele e acabou sendo uma surpresa boa, pois sua narrativa é deliciosa, enredos não lineares e o melhor de tudo, ele é sintético. O conto O último provocou em mim fortes reações e os demais me fizeram refletir, viajar, enfim, literatura de primeira. Ainda falta um pouquinho pra terminar. Nesse ritmo de leitura acho que vou ultrapassar novamente a média francesa de 14 livros no ano. Eu chego lá.

Wednesday, April 12, 2006

Essa cor que azuleja o dia...



Hoje o dia está tão lindo que chega a dar raiva. Legal essa frase! É do livro Um táxi para Viena d'Áustria, de Antônio Torres. Na verdade, o narrador está se referindo ao Rio de Janeiro e eu, ao dia mesmo. Meu primeiro contato com essa obra foi na aula de literatura contemporânea, do professor Simon, na UEL. Na época, estudávamos o pós-moderno. Uma bobagem, como dizia meu outro professor. Reencontrei-o (o livro) na biblioteca do colégio e resolvi pegar para lê-lo. Escrito em 1991 o romance tem um certo aspecto dos blogs atuais devido à fragmentação que apresenta. Meio deprê também, como toda boa literatura.

Paralelamente estou lendo A brincadeira, de Milan Kundera. Gosto muito desse autor tcheco. No começo achei que não ia conseguir lê-lo inteiro, pois não me agrada romances que têm aspectos políticos. Por exemplo, não gosto da literatura brasileira da década de 70 e suas narrativas sobre ditatura militar. Acho um porre. Mas Kundera, aos poucos conseguiu me conquistar.

Monday, April 10, 2006

Deu no Pinga Fogo

Um homem é assassinado à pauladas.
Um grupo de teatro vai apresentar a Paixão de Cristo.
Cristo carregou a pesada cruz de madeira em que iria ser
crucificado. No caminho, ia apanhando até sangrar.
Pra ajudar, uma coroa de espinhos na cabeça.
O mundo anda tão violento, não é?

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